Página em preparação
A
Amizade
Cada vez mais está difícil encontrar amizades verdadeiras. Quando eu era jovem até que tinha boas colegas, boa companhia. Achavam que eram amigas, pelo menos as denominava assim. Hoje procuro ser mais realista. A idade chegou e trouxe com ela solidão, com isso procuro a solitude, mas nem sempre é suficiente. Sou exigente. A maturidade nos ensina isso. E o fator sorte não anda comigo. Tenho me deparado com pessoas pouco sinceras, pouco verdadeiras, pouco solidárias. Muitas pessoas são sem considerações, e nem cumprem com a palavra empenhada. Isso para mim é intolerável! Regra geral é: "você vale o que tem". Boa parte das pessoas é interesseira, ainda por cima. No meu caso, sendo evangélica, fica mais difícil, pois não compactuamos dos mesmos ambientes e interesses.
O que nos diz a Bíblia sobre isso?
"...há um amigo que é mais chegado do que um irmão". (Provérbio 18.20).
"...os amigos dos ricos são muitos". (Provérbio 14.20).
"O que perdoa a transgressão busca a amizade; mas o que renova a questão, afastam amigos íntimos". (Provérbio 17.9).
B
Beleza
Não tenho problema com o envelhecer em si. Mas quando a gente é jovem não dedica tempo a preocupar-se com isso. E aí, os traços do tempo chegam. Não é fácil. Quem tem poder aquisitivo que favorece, faz um retoquezinho aqui e ali... e essas marcas são amenizadas. Existe ainda o estado emocional, que, dependendo de como estejamos no dia a dia, nos enfeia mais ainda. Olhamo-nos no espelho e pensamos: "como estou envelhecida!". No entanto, aprendemos a lidar com isso. Em mim, não chega a ser um tormento, como acontece com algumas mulheres. Mas, sem dúvida, incomoda. Muitas mulheres sofrem o impacto da beleza "fake" que os filtros dos dos vídeos sugerem, mais ainda estabelecendo um padrão de beleza inalcançável, e muitas acham possível essa "imitação", não atingindo o alvo, sofrem horrores! O certo é sermos livres da escravidão que o padrão oferece.
C
Casamento
Não sou casada. Fui uma jovem que não teve esse tipo de sonho. Hoje isso me espanta. Quando quis sonhar, a fila tinha andado. Interrogo-me a respeito. Simplesmente não encontro uma justificativa plausível. Não havia esse sonho, não houve planejamento para o futuro. Não houve motivação por parte de minha mãe, por exemplo, para que esse desejo fosse alimentado. Considero isso um erro. Não valorizo o casar pelo casar, digamos assim, mas é maravilhoso perceber o quanto é lindo a felicidade de um casal, que encontra um ao outro, sabendo que todo relacionamento tem suas dificuldades. Há um lindo mistério nessa união. "Tornar-se-ão os dois uma só carne". Encontrar um bom companheiro, companheira, alguém responsável, bom caráter, é encontrar um tesouro. E não se encontra em mesa de bar, salvo raras exceções, ou pulando de cama em cama. Não é à toa o que afirma a Bíblia: "não é bom que o ser humano viva só". A solidão só é boa quando a procuramos, quando ela nos encontra é doloroso. Moro só. Com o avanço da idade, a diminuição de amigos, a solitude acaba se tornando excessiva. Todo casal deveria ter isso em mente e preparar seus filhos para serem respeitadores e ter a consciência do quanto é necessário ter a capacidade de se fazer boas escolhas, procurando, no mínimo, conhecer o "currículo" de tal pretendente, em relação à sua família de origem e seu círculo de amizade, considerando caráter e personalidade, ainda assim corre-se risco, pois, como diria o interiorano, "ninguém tem estrela na testa"; bem como saber programar a vinda de filhos. Lamento esse "hiato" em minha vida. Parece que vivi em um vácuo. A valorização e formação de uma família é fator primordial. Em particular há sempre alguns percalços, nesses relacionamentos, contudo, nada há em comparação ao sangue de nosso sangue. Quanto a nós evangélicos, procuramos seguir a Bíblia, que orienta a nos unirmos "no Senhor", na mesma fé, embora boa parte falhe nessa questão. Nos unir com pessoas que professam fé diferenciada é reino divido. Interessante que até o profeta Daniel viu algo nesse aspecto relacionado ao sonho de Nabucodonosor.
"E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim, por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro". (Daniel 2.42,43).
Acho que essa desvalorização da família tem a ver com uma visão que não contempla a beleza do milagre. Duas pessoas se juntam, quando isso acontece no devido tempo, com muito amor, se utilizando de muito respeito, consideração, cuidado... Casam-se, toleram-se e daí duas "sementinhas" se juntam e essa sementinha, depois de nove meses dentro de uma mulher, forma um terceiro ser com características e carga genética de ambos (nenhuma novidade). Parte da humanidade tem um olhar acostumado para esse milagre, nem o vê assim. Basta comtemplar um bebê, pensar no tempo em que ele foi se formando, tocar em seus dedinhos, suas unhinhas... Tudo tão pequeno e perfeito! Um ser tão dependente. E os pais precisam ter a consciência de como vão criar esse ser. Que ser humano estará colocando em sociedade? Que caminho essa pessoa estará trilhando? O caminho do temor a Deus, da honestidade, da moral. Não é fácil criar filho. Todavia, tudo é muito lindo, Deus é muito perfeito.
Céu
Sou cristã evangélica. Creio na existência do céu e do inferno. Talvez por isso, me pego, muitas vezes, pensando em ambos. Mais no céu. Contudo, não chega a ser uma fixação. Já ouvi testemunhos de incrédulos afirmando que viver no céu deve ser entediante; e ao contrário, o inferno será divertido. Ledo engano. Acredito na Bíblia e no que ela fala sobre ambos. Do céu ela fala que será Paraíso (desde quando viver em Paraíso é entediante? Mas não há como convencer), fala que andaremos em ruas de ouro (mesmo que seja simbólico, a visão do ouro é fantástica!), que estaremos cercados por pedras preciosas, enfim; é lugar de delícias, de constante bem estar, não haverá mais choro, nem tristeza. Já pensou nessa maravilha?! Com que nos ocuparemos? Deus sabe. Não tem por que essa preocupação. Eu penso, eu creio e eu quero ir para lá, em nome de Jesus. Para isso temos que estar preparados, um pouco com nossos esforços e muito mais com a ajuda de Cristo, que afirma: "Sem mim, nada podeis fazer". Precisamos compreender o que é o Novo Nascimento. O que é sermos nova criatura, através da obra em nós pelo Espírito Santo. Precisamos renunciar aos prazeres do mundo, aos vícios, às farras, ao nosso eu, apesar de falharmos em nossas atitudes. Mas Deus é misericordioso. Aí, fico pensando no inimaginável: como será adentrar o céu? Como será encontrar Jesus, anjos? como veremos a Deus? O veremos? Qual será a sensação? Algumas vezes tenho enorme desejo de ir logo para lá, mas penso que tem que haver determinadas mudanças em mim. então eu oro a Deus: "Senhor, tira o mal que há em mim, livrai-me dos meus erros, perdoa-me, me lava, faz de mim uma pessoa melhor, em nome de Jesus! E quanto ao inferno, o que a Bíblia diz? Prisão, lugar de tormento, meio cavernoso, suponho, não tem vida; tem sofrimento. Tão terrível que rangerão os dentes, um horrível "bruxismo" involuntário, causado por grande dor. Ao contrário de céu; lá não tem luz, é um lugar de intermináveis trevas e perseguições causadas por demônios. E quem entra lá sai quando? Um milhão, um trilhão de anos depois? Nunca mais! Por isso, aceite Jesus como seu Salvador, declare isso, publicamente. Renuncie a si mesmo, procure ter nova vida em Cristo Jesus. Procure uma igreja séria (mas não busque perfeição, lá estão juntos o joio e o trigo). Tornamo-nos perfeito? De jeito nenhum. A diferença é que passamos a nos preocupar com cada detalhe de nossa vida, procurando nos corrigir.